Um total de 138 hectares adicionais foram concessionados à Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo (MPDC) pelo Governo de Moçambique, com o objectivo de aumentar a capacidade de armazenamento e manuseamento do porto.
Com efeito, o porto de Maputo já havia atingido o limite de capacidade do seu espaço de concessão. Esta área agora concessionada (totalizando agora 278 hectares de concessão portuária), garante uma série de investimentos que estão em linha com a estratégia do porto, nomeadamente:
- Aumento da capacidade ferroviária para manuseamento de crómio de 2.2 para 4.2 milhões de toneladas por ano, através da construção de 2 linhas com capacidade de descarga de 50 vagões cada (por oposição à capacidade anterior de duas linhas para 25 vagões), concorrendo desta forma para um maior equilibrio entre os volumes rodoviário e ferroviário;
- A extensão da área para armazenamento de minérios (com excepção do carvão e magnetite) para 9.2 milhões de toneladas/ano;
- Irá permitir gerar, no futuro e em linha com o novo plano-director do porto, novas áreas de estocagem através da reclamação de terra ao mar, numa área total de 15 hectares;
- Permitirá a expansão da área para armazenamento de carvão e magnetite na Terminal de Carvão da Matola dos actuais 7.3 para 12 milhões de toneladas/ano;
- E, finalmente, permitirá a harmonização do terminal de cabotagem, aumentando a disponibilidade de cais ao serviço da navegação de cabotagem, um investimento estruturado num centro de formação, além de áreas de apoio ao serviço marítimo.
Em Maio deste ano, o Porto de Maputo apresentará publicamente o seu novo plano-Director. Este novo plano prevê um aumento de volumes do Porto de Maputo dos actuais 22 para 42 milhões de toneladas por ano (em 2033).
A visão para o futuro do porto considera os princípios fundamentais do planeamento portuário na sua interacção com a cidade, a eficiência portuária e um desenvolvimento sustentável.