Um Porto no centro Logístico da Solidariedade
Na sequência do terrível ciclone que desvastou a zona centro de Moçambique, causando mais de 600 mortos e afectando cerca de mais de 2 milhões de pessoas, o Porto de Maputo tornou-se, durante uma semana, no centro da Solidariedade nacional ao levar um navio de ajuda humanitária para a Beira.
Esta operação marítima de Solidariedade (incluindo frete do navio, custos de empacotamento, manuseamento, transporte, entre muitos outros), teria custado cerca de 31 milhões de meticais ($500.000 dólares). No entanto, todos estes serviços foram cedidos a título gratuito.
Porque levar as mais de 2000 toneladas de ajuda humanitária de navio para a Beira (descarregadas no Porto da Beira no dia 26 de Março de 2019) não teria sido possível sem a ajuda de muitos braços, a MPDC vem por esta agradecer publicamente:
– A todos os milhares de indivíduos anónimos que contribuiram de alguma forma, com doações, com tempo ou simplesmente aderindo a esta onda de Solidariedade;
– À linha de navegação Ocean Africa Container Lines, da Grindrod South Africa, que disponibilizou o MV Border assim que começaram a surgir as primeiras notícias sobre o terrível impacto do Idai, e à sua tripulação;
– À DP World Maputo e ao MICD que foram excepcionais na prestação dos seus serviços – e indo tão mais além – sem o pagamento de qualquer taxa;
– À Mediterranean Shipping Company, à Maersk e à CMA-CGM, que disponibilizaram imediatamente contentores vazios para o empacotamento da ajuda humanitária. Foram 94 contentores postos ao serviço desta causa!
– À Direcção-Geral das Alfândegas – e muito em especial ao TIMAR – por terem sido parceiros na Solidariedade, trabalhando incansavelmente no desembara;o das mercadorias, lado a lado com os voluntários;
– Ao INGC, às diversas instituições internacionais envolvidas pelo apoio institucional prestado para fazer chegar a ajuda a quem mais precisava;
– À Manica e à MMT que, para além de terem agenciado o navio, sendo incansáveis para garantir que os contentores eram carregados a tempo, disponibilizaram Estiva, supervisores e conferentes que participaram activamente na operação;
– À Naval por ter cedido serviços de peamento;
– À Comunidade Muçulmana, à Unidos pela Beira, e a todos os outros movimentos da Sociedade civil que agregaram valor ao movimento, com um destaque especial aos milhares de voluntários anónimos que se juntaram no porto com uma dedicação abnegada à causa;
– À KPMG por ter aceite ser nosso parceiro e auditar o processo de doação, empacotamento, envio e distribuição;
– À Sociedade Médica de Moçambique e à Maputo Sul pela ambulância e socorristas em prontidão no Terminal de Cabotagem;
– Às centenas – senão milhares – de empresas e instituições públicas e privadas que nos fizeram chegar as suas doações;
– A todos que contribuiram com refeições, água, sumos para os voluntários, paletes, sacos para kits de ajuda humanitária, caixas, material administrativo e tudo o que foi necessário para garantir o sucesso da operação – nunca houve respostas negativas aos nossos pedidos, apenas uma entrega incondicional;
O nosso KHANIMAMBO do tamanho da Solidariedade que juntos aqui criámos!
Faça o download do Relatório de Auditoria, aqui:
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